Assim que se mudou para o imóvel alugado, a repórter visual Juliana Hamacek se deparou com uma lista de gastos prioritários que inviabilizou o projeto de marcenaria que queria para a sala. “Como precisava de um lugar para guardar livros e objetos, encomendei os caixotes a uma empresa que fornece para feirantes e, assim, montei a estante e o sofá”, conta.
Tempos depois, quando conseguiu decorar o cômodo do jeito que imaginava, ela doou algumas das peças e encontrou outro uso para as demais: “Meus filhos estão entrando na adolescência, então quis mudar o visual do quarto deles – as caixas ajudaram a deixar o ambiente mais divertido e descolado”.
Encaixe de móveis e itens reutilizados
Para criar estante, rack, sofá e mesa lateral, Juliana usou dois modelos de caixote – um menor (40 x 60 x 24 cm*), cinza, e um maior (40 x 60 x 31 cm), verde ou vermelho (Mundial Pack). Essas cores guiaram a escolha do restante da paleta.
As peças foram presas umas às outras com abraçadeiras de náilon. “Fixei os módulos da estante na parede com pregos, que passei pelos espaços vazados no fundo das caixas”, explica.
Um futon que ela já tinha foi colocado diretamente sobre os caixotes e se tornou o assento do sofá.
A mesa de centro foi formada por um par de malas antigas. “Herdei-as da minha madrinha, que as usou em sua viagem de lua de mel”, lembra.
Um refúgio moderno pra garotada
Na hora de repaginar o quarto dos filhos, Juliana escolheu os caixotes mais coloridos para montar a base das camas. Os colchões são do tipo usado nos leitos inferiores das bicamas – mais estreitos (têm 78 cm de largura, 10 cm a menos do que o padrão solteiro), cabem perfeitamente sobre duas fileiras de caixas.
Peças cinza empilhadas no espaço entre as camas fazem as vezes de mesinha de cabeceira.
A decoração “com pegada urbana” que a moradora almejava é complementada pelo tapete quadriculado (Imagem, da linha Pixel, da Tapetes São Carlos, 2,50 x 3,50 m, Etna) e pelas paredes com tecido autoadesivo estampado, em canvas 100% algodão.