Indicado para lajes planas, o sistema laminar médio de telhado verde, recém-lançado pela Ecotelhado, dispensa irrigação convencional e utiliza água da chuva. Se a laje suportar o peso, o uso de 20 cm de substrato permite árvores de até 1,50 m. Tem até um ano de garantia
1 – Impermeabilização: após a limpeza da laje, fixa-se, com solda específca, uma manta de PVC (6 mm) em toda a extensão. Essa membrana evita infiltrações.
2 – Água: após 45 dias de irrigação, surge uma lâmina de água (5 cm, ou 50 litros por m²) sobre a laje. Depois, o reservatório se mantém cheio pelas chuvas. Drenos a cada 20 m² levam o excesso a uma calha.
3 – Módulos: acima da lâmina de água, encaixa-se a grelha de plástico, que separa o líquido. Os módulos têm 7 cm de altura
4 – Membrana: feita de TNT reciclado, uma espécie de cobertor protege a grelha. Esta pele permite que as raízes cheguem à água e formem uma teia, evitando que o substrato caia no reservatório.
5 – Substrato: sobre esta película de absorção, o composto orgânico começa com 3,5 cm de altura (medida própria para grama e forração). Outras vegetações, como arbustos e árvores, pedem espessura maior.
6 – Plantio: Podem ser cultivados grama, arbustos e árvores baixas. O m² do sistema instalado com grama sai por R$ 150. A empresa também faz canteiros e hortas
Vantagens da vegetação
Clima ameno: esse tipo de cobertura chega a reduzir em até 5ºC a temperatura no alto de uma edifcação, além de minimizar as ilhas de calor das cidades
Desconto no IPTU: há leis aprovadas que ainda não estão em vigor, e outras em andamento, para incentivar a proliferação de telhados verdes no país. Em Guarulhos, SP, por exemplo, cem residências já se beneficiam do IPTU verde. Quem adota duas ou mais medidas ambientais (entre elas, a instalação da cobertura permeável)tem desconto de até 20% no imposto. Em Goiânia, um projeto semelhante já passou pela Câmara dos Deputados. Na capital paulista, está engavetada uma proposta que obriga toda nova construção a ter cobertura permeável