Para o arquiteto Guilherme Paoliello, esta obra no interior paulista não difere, em certo sentido, de tantas outras que já fez. “Os clientes que me buscam para construir a casa deles sempre aparecem por indicação de amigos. Essa deve ser mesmo uma decisão baseada no profissionalismo e também na empatia, porque fazer a moradia de alguém é de fato algo muito pessoal”, pondera. Percepção compartilhada pelo casal que o procurou em 2008 interessado em erguer um lugar para os fins de semana e feriados. “Na primeira conversa os dois já me falaram da vontade de ter uma casa bem rural, nada urbana”, diz o arquiteto. O estilo low-profile da família e seu amor pelos cavalos – pais e filhos possuem lindos animais para competir e praticar equitação – aos poucos se revelaram e contribuíram para que Guilherme realizasse a tarefa a contento. Seis meses de trabalho e sucessivas reuniões depois, a proposta apresentada atendeu aos pedidos essenciais e incorporou algo além. Devido à organização em duas alas, foi possível também reservar um canto só para o casal e uma área para os filhos, ambos voltados para a piscina. “Tudo muito acolhedor e discreto”, avalia Guilherme, que conclui: “Costumo me lembrar do que dizia Lina Bo Bardi : a casa deve ser um palco para a vida acontecer”.
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Casa de campo investe em madeira, pedras e telhados amplos
Telhados amplos, madeira e pedra conferem um toque acolhedor a esta casa de campo. Aplicados de modo sutil, atualizam a proposta de inspiração colonial.
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