Jardim vertical: uma tendência repleta de benefícios
Além da estética, o jardim vertical melhora a qualidade do ar, climatiza o local, aumenta a umidade e ainda pode atuar como barreira sonora contra ruídos
Os primeiros jardins verticais surgiram na década de 1960, mas foi só, mais ou menos, há cinco anos que o modelo ganhou destaque e espaço dentro dos lares e em ambientes comerciais. Hoje a intervenção paisagística de cobrir paredes internas ou externas com vegetação já possui sistema moderno com irrigação automatizada, acabamento especial e até versões com plantas preservadas, técnica que consiste em usar vegetação natural que, após tratamento químico, perde a vida e não necessita de água e nem de poda.
Além da estética, o jardim vertical melhora a qualidade do ar, climatiza o local, aumenta a umidade e ainda pode atuar como barreira sonora contra ruídos de baixa frequência, atenuando a poluição sonora. “As plantas deixam o ambiente mais fresco, reduzem o estresse e são criativamente estimulantes”, afirmam as paisagistas Flávia Carvalho e Adriana Vasconcelos, do escritório Encanto Verde.
As profissionais reafirmam a importância dos jardins verticais em seus projetos, em Brasília, com mescla de espécies, tamanhos e texturas. Na fachada de um dos seus trabalhos, o verde se integra ao projeto arquitetônico trazendo cor e forma em meio ao vidro e pilastras sem descaracterizar a frente da residência.
Já na cobertura do apartamento o jardim ameniza o clima árido trazendo vida, frescor e aconchego visual, transformando a área ao ar livre em um lindo espaço convidativo. Em cenários cada vez mais cheios de concreto e aço, os jardins verticais resgatam o equilíbrio necessário entre o homem e o meio ambiente, suavizando cenas e sentidos.
Fonte e texto: Gillian Caetano