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Quais são 7 elementos da decoração que influenciam o bem-estar

Descubra os sete pontos da arquitetura e decoração que, segundo a neuroarquitetura, influenciam na saúde física e mental dos ocupantes

Por Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 jul 2023, 19h00
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  • Os ambientes que ocupamos fazem toda a diferença em nossa saúde física e mental, além de influenciarem nas emoções e comportamentos. Mas quais são os fatores que trazem esses efeitos?

    Casa no Guarujá de 600 m² tem jardim tropical e piscina com prainha. Projeto Stal Arquitetura. Na foto, sala de estar com vista para o jardim.
    Projeto de Stal Arquitetura. (Evelyn Muller/Casa.com.br)

    Segundo NEUROARQ® Academy, são sete variáveis que determinam o bem-estar em um espaço: a  biofilia, cor, forma, som, aroma, iluminação e personalização, que desempenham um papel fundamental na interação entre os espaços e as pessoas. Cada uma delas possui características e efeitos específicos.

    “Nosso objetivo é transformar a maneira como projetamos espaços, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas que os ocupam”, explica a arquiteta Priscilla Bencke, co-fundadora da Academia.

    Biofilia

    Sala de tv com painel de madeira, sofá claro e plantas suspensas.
    Projeto de Archi.lab. (Isabela Mayer/Casa.com.br)

    A primeira variável é a biofilia, que consiste em nos reconectarmos com a natureza, promovendo bem-estar, relaxamento, saúde e conforto emocional. A presença de elementos naturais em um espaço pode proporcionar calma, produtividade, estimular o aprendizado e a criatividade.

    “Para quem busca implantar esse modelo em casa, a maneira mais simples de começar é com uma planta e um vaso e depois, consequentemente, ir aumentando a coleção de plantinhas. Quando maior o contato com a natureza, mais ampla será a conexão emocional de tranquilidade e aconchego ela transmitirá”, enfatizam Priscila e Bernardo, arquitetos do escritório PB Arquitetura.

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    Paleta de cores

    Quarto; parede azul; roupa de cama azul
    Projeto de Ammi Estúdio. (Produção visual: Estudio Cabe/Fotos: Raiana Medina/Casa.com.br)

    A segunda variável é a cor. As cores têm influência fisiológica e psicológica, podendo despertar diferentes emoções e sensações. Explorar as cores de forma consciente nos permite influenciar o comportamento humano e expandir nossa percepção e consciência.

    Confira as sensações transmitidas por algumas cores, segundo o livro A psicologia das cores:

    Estética

    Sala de jantar com madeira; mesa redonda, cadeiras de madeira, buffet branco e quadro
    Projeto de Studio Plano Arquitetura. (Produção visual: Andrea Brito Velho/Fotos: Marcos Reis/Casa.com.br)
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    A terceira variável é a forma, estética e beleza. A apreciação estética de um espaço pode ter um impacto significativo em nossa percepção e satisfação com o ambiente. A forma e a beleza atribuídas a um espaço físico são fatores essenciais que impulsionam o desejo de viver nele.

    Som

    Os sons presentes em um ambiente têm o poder de influenciar, apoiar ou interromper atividades específicas, além de afetar comportamentos humanos. Compreender a influência dos sons nos permite utilizá-los de maneira a promover o bem-estar nos projetos arquitetônicos e de design de interiores.

    Aromas

    Lavanda em jarra branca feita de vaso.
    (Larisa Birta/Unsplash)

    Os cheiros têm o poder de impactar nosso bem-estar e comportamento. Alguns aromas podem despertar memórias antigas, enquanto outros podem elevar nosso sentido de espiritualidade. Explorar os aromas e sua influência em nossas vidas é fundamental para projetar ambientes que promovam o bem-estar.

    Segundo Katrina Devilla, espiritualista do iQuilíbrio, de acordo com o aroma, o cérebro passa diferentes estímulos para o nosso corpo, podendo ajudar desde o relaxamento da mente até a diminuição de dores no corpo. Descubra alguns deles abaixo:

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    Iluminação

    Quarto com luminária suspensa com corda e mesa lateral.
    Projeto de Grupo Arquitetos. (Rafael Meijon/Casa.com.br)

    A luz desempenha um papel fundamental em processos físicos, fisiológicos e psicológicos, influenciando o estado de alerta, o desempenho cognitivo e o humor. Compreender como a iluminação impacta a biologia humana é essencial para proporcionar uma experiência positiva nos espaços.

    Quarto com cama de casal, cabeceira acolchoada e mesa lateral.
    Projeto de BMA Estúdio. (Guilherme Pucci/Casa.com.br)

    Segundo a LLUMM, a iluminação influencia no ciclo circadiano do corpo. Durante o dia, a iluminação circadiana auxilia o corpo a manter-se alerta. À noite, faz com que ele relaxe. Como a luz natural varia de acordo com o horário, na iluminação artificial conseguimos reproduzir essas variações com a ajuda das temperaturas de cor medidas em Kelvin e fundamentais para controlar, auxiliar e influenciar nosso organismo na produção de hormônios.

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    A luz solar estimula a produção de dopamina, hormônio do prazer. Em um ciclo circadiano saudável, conforme o dia escurece o corpo produz a melatonina, hormônio que regula e aumenta a qualidade do sono. Capazes de estimular a produção de melatonina, as luzes quentes tornam o ambiente mais aconchegante, relaxante e garantem mais equilíbrio entre a mente, corpo e emoções.

    Sala de estar com estantes
    Projeto de RP Estúdio. (Júlia Herman/Casa.com.br)

    Por outro lado, luzes frias estimulam o foco e a concentração e por estarem associadas à produção do cortisol, hormônio do estresse, muitas vezes podem afetar a sensação de tranquilidade, humor e até mesmo o sono.

    Personalização

    Sala de estar com meia parede amarela, aparador pequeno branco e gallery wall.
    Projeto de Sertão Arquitetos. (Guilherme Pucci/Casa.com.br)

    A sétima e última variável é a personalização. Projetar ambientes que atendam a necessidades específicas, em vez de se basear em padrões gerais, é fundamental para criar espaços inclusivos e saudáveis. A personalização, embasada em evidências científicas, permite criar projetos que atendam às necessidades individuais de cada pessoa.

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