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O que não deixar de conferir na Chicago Architecture Biennial 2019

Neste ano, a bienal foca em justiça social, igualdade e ativismo cívico. Listamos 5 eventos imperdíveis durante a mostra – confira abaixo!

Por Yara Guerra
Atualizado em 17 fev 2020, 15h49 - Publicado em 24 set 2019, 14h33
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(Divulgação/Casa.com.br)

Em sua 3ª edição, a Chicago Architecture Biennial já abriu suas portas ao público: desde a última quinta-feira (19), a cidade cosmopolita em Illinois vem apresentando grandes instalações, displays multimídia e textos extensos do universo da arquitetura.

Divergindo das edições passadas e deixando de lado as maquetes em larga escala, a bienal deste ano se chama “… and Other Such Stories” e é curada por Yesomi Umolu, Sepake Angiama e Paulo Tavares.

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(Divulgação/Casa.com.br)

A equipe de curadoria optou por um conteúdo pesado de pesquisa com foco em justiça social, igualdade e ativismo cívico – o que conversa com a composição do evento, uma vez que grande parte dos mais de 80 colaboradores vem de estudos urbanos e de ativismo, enquanto arquitetos constituem uma porção pequena dos participantes.

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Está em Chicago e quer uma sugestão de quais eventos você não pode deixar de ver? Então confere a lista abaixo:

The Gun Violence Memorial Project por MASS Design Group and Hank Willis Thomas

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(Divulgação/Casa.com.br)

O MASS Design Group, em parceria com o artista Hank Willis Thomas e os grupos de defesa do controle de armas Everytown for Safety Gun e Purpose Over Pain, desenvolveu o Gun Violence Memorial Project para homenagear a vida das vítimas de violência armada.

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Por meio de workshops de advocacia e coleta de objetos de lembrança, eles convidam o público a contribuir com histórias e memórias para o memorial em construção. Os objetos residirão em uma coleção de casas de vidro, que representam a magnitude das mortes relacionadas a armas de fogo que ocorrem durante um único mês nos Estados Unidos.


Images Letters Stones por Wendelien

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(Divulgação/Casa.com.br)

A tela de cinema ao ar livre de Wendelien van Oldenborgh, “Images Letters Stones“, aborda a história do modernismo – o movimento internacional que respondeu aos avanços da vida moderna – através da óptica de raça e de gênero.

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A instalação explora também os ideais da arquiteta Lotte Stam-Beese, treinada na Bauhaus, e da ativista e escritora Hermina Huiswoud, que lutou pela igualdade racial e de classe através do comunismo nas décadas de 1930 e 1940. As palavras são parcialmente extraídas de materiais de arquivo relacionados a suas vidas e, em parte, de escritos de ativistas e estudiosos da habitação que trabalham hoje em Kharkiv, na Ucrânia; Roterdã, Holanda; e Chicago.


Eating Our Histories por Vivien Sansour

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(Divulgação/Casa.com.br)

A Palestine Heirloom Seed Library, biblioteca fundada por Vivien Sansour, reuniu uma grande coleção de sementes de plantas que estão quase em extinção. Tal estado é derivante das práticas coloniais que dizimam a agricultura comunitária ou das mudanças ambientais – ou, ainda, da combinação de ambas. A iniciativa, assim, visa preservar os espaços e sistemas ecológicos locais, e restaurar o conhecimento e as memórias entre os agricultores palestinos.

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Contando histórias pessoais de sobreviventes e de agricultores no coração da Palestina e dos EUA, Marj e Prairie: Eating Our Histories revela o poder oculto das plantas a fim de perturbar as narrativas coloniais.


Three Trees: Jackson, Obama, Washington por Walter Hood

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(Divulgação/Casa.com.br)

O trabalho de Walter J. Hood para a bienal de Chicago dialoga com as conversas acerca do prédio da Obama Presidential Library no Jackson Park, na zona sul da cidade.

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Hood mudou as árvores da zona sul para o Chicago Cultural Center (onde acontece a maior parte dos eventos da bienal), transferindo efetivamente a memória presente na paisagem para um novo local. Emergindo da cobertura de decomposição, as árvores contam uma história de renovação.


Regenerating Detroit: A Palimpsest of Landscape Strategies

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(Divulgação/Casa.com.br)

A cidade de Detroit contém o equivalente a nove Central Parks de terras livres de propriedade pública – um problema para uma cidade cuja densidade urbana foi afetada pela perda de declínio da indústria e da população.

Em resposta, o Departamento de Planejamento e Desenvolvimento da Cidade de Detroit desenvolveu sete estratégias de revitalização, todas envolvendo jardins, parques e habitat natural preenchendo os espaços em branco.

Regenerating Detroit: A Palimpsest of Landscape Strategies sugere, então, ligações entre bairros através de vias verdes e avenidas comerciais, mas também manifesta um trabalho próximo com os residentes para garantir que o plano urbano também reflita suas heranças e tradições.

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