A pequena cabana, assinada por Thilina Liyanage, é expressa como um volume facetado, sugerindo uma continuação das formas rochosas abaixo dela. Enquanto a arquitetura celebra a linguagem formal de seu contexto natural, a forma construída não busca integrar-se a ele.
A “Cabana Oceânica”, em vez disso, se separa, introduzindo uma atmosfera de completo isolamento – qualidade exagerada com sua localização no topo de uma grande rocha, igualmente destacada do solo.
Ao enfatizar a natureza isolada da “Cabana Oceânica”, o arquiteto Thilina Liyanage apresenta uma experiência dominada pela circulação. Aproximando-se da moradia, cujo local se estende além da costa, o visitante deve subir vários lances de escada que abraçam a rocha.
O projeto de pé-direito duplo é ocupado por um lance final de escadas que vai de uma sala de estar elevada à área de dormir íntima do mezanino. O interior compacto é aberto, com uma parede de vidro do chão ao teto, com vista para os penhascos e o horizonte do oceano. Até mesmo o quarto, aninhado no pico mais alto da estrutura em A, é aberto em cima, com uma claraboia.