Paixão da moradora por floradas em vasos e em arbustos norteou escolha das espécies
Por Texto Daniela Hirsch | Projeto Gilberto Elkis Paisagismo
26 jul 2024, 19h00
A colorida seleção de plantas envolve a escadaria, cujos degraus fazem as vezes de arquibancada e permitem o acesso à quadra de tênis.
(Levi Mendes Jr./)
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Há 15 anos, a família paulistana contratou Gilberto Elkis para planejar um jardim que harmonizasse as enormes árvores da periferia do terreno com dois novos fatores: a circulação e a reorganização das espécies. “Mesclei o estilo toscano com o provençal e selecionei vegetação de sombra, pois a área é bem protegida pelas copas”, lembra o paisagista. Como um dos hobbies da moradora é cuidar das plantas, Gilberto criou pequenos espaços para exibir orquídeas e agrupar os diversos vasos, que, antes, espalhavam-se aleatoriamente pelo extenso quintal.
O resultado agradou tanto que, depois de uma década, o profissional voltou a fim de resolver o terreno vizinho, recém-adquirido. Ali, a ideia foi brincar com os volumes e explorar floradas em todas as estações. Reformado há um ano, o recente paisagismo complementa o cenário da área de lazer, a qual inclui gramado e quadra de tênis. Em comum, os dois projetos dão liberdade total à falsa-vinha. Queridinha da cliente, ela arremata vasos, forra paredes, avança pelas escadas e até sobe, muito à vontade, pelo teto da varanda.
1/12 A colorida seleção de plantas envolve a escadaria, cujos degraus fazem as vezes de arquibancada e permitem o acesso à quadra de tênis. (Levi Mendes Jr.)
2/12 Livre, a falsa-vinha cresce sobre o mármore. O miniflamboyant, o pinheiro kaizuca e o arbusto de primavera fazem companha à trepadeira. (Levi Mendes Jr.)
3/12 Levi Mendes Jr. (A peça acomoda dinheiro-em-penca embaixo e orquídeas nas demais prateleiras. Travertino lixado (Absoluto Mármores) reveste o piso.)
4/12 Posicionados num trecho ensolarado, são camuflados pelas falsas-vinhas. (Levi Mendes Jr.)
5/12 Adubações anuais estimulam a intensa florada do miniflamboyant, que também gosta de sol. (Levi Mendes Jr.)
6/12 A folhagem da espécie acompanha as estações do ano, variando de cor. Para removê-la sem danificar a parede, corta-se o caule principal e se aguarda a secagem das folhas. (Levi Mendes Jr.)
7/12 A orquídea mais comum neste jardim é a chuva-de-ouro, que vai bem em vaso e à meia-sombra. (Levi Mendes Jr.)
8/12 Apesar de atingir 6 m de altura, o resedá não possui raiz agressiva e, por isso, pode ser plantado perto de edificações. (Levi Mendes Jr.)
9/12 Diferentes versões de orquídea ocupam o aparador de madeira rústico e enfeitam o muro dos fundos. A claridade que atravessa a copa das árvores basta para fazer florir os vasos e os arbustos podados de tumbérgia, atrás da bancada. (Levi Mendes Jr.)
10/12 Livre para crescer em todas as direções, a falsa-vinha cobriu boa parte do teto de madeira de demolição do espaço gourmet. (Levi Mendes Jr.)
11/12 Neste canto, diante do ateliê da moradora, reúnem-se vasos de barro, cerâmica e cimento. Na frente da instalação reina a fonte de pedra (Pagliotto Pedras de Cantaria). (Levi Mendes Jr.)
12/12 Assim como o caminho que mistura tijolos com pedra miracema e pedriscos, a pitangueira faz parte da primeira fase do projeto paisagístico. Touceiras de viburnos, camélias e tumbérgia completam o espaço. (Levi Mendes Jr.)
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