Reforma de cozinha de 27 m² oferece funcionalidade e tons verdes
O projeto é assinado pela Oficina Sardinha, que integrou dois cômodos para atender as necessidades dos moradores
A primeira demanda de um jovem casal, como recém proprietários de uma casa, foi reformar a cozinha.
Como o cômodo apresentava um layout pouco funcional para os moradores, que gostam de passar bastante tempo ali, a Oficina Sardinha, escritório de arquitetura e design, recebeu o aval para elaborar uma proposta interessante para o espaço, mas com atenção especial ao armazenamento de objetos e louças.
Logo, a nova configuração integra a cozinha com a copa, espaço cotidiano de refeições, e exibe uma janela que se abre para a sala de estar, oferecendo mais luz natural e uma vista para o jardim verde externo.
“Antes da reforma, a cozinha e a copa eram separadas por uma parede e suas aberturas eram voltadas para o corredor de serviços, o que limitava a entrada de luz e ventilação naturais em ambos.
A estratégia do projeto foi integrar esses dois ambientes para melhorar de forma geral o conforto ambiental para os moradores, estabelecer um design mais funcional para o uso cotidiano, maior amplitude no espaço e uma nova conexão visual com a sala”, explica o escritório.
A escolha por uma paleta de tons neutros e pontos de destaque em verde na marcenaria principal, possibilitam uma nova conexão com a sala. Esta peça foi uma das primeiras decisões do projeto.
“Na linha de estabelecer conexões que ampliassem a sensação do espaço, propusemos a abertura de uma janela entre a copa e a sala de estar da casa, que tem pé direito duplo. A partir da janela, o móvel se desenhou ao redor dela e é quem dá conta da maior parte do armazenamento da cozinha, já que ocupa a parede de piso a teto”, afirma a Oficina Sardinha.
Um tom de verde mais escuro também foi utilizado no piso ao redor da ilha, que representa a junção dos antigos dois cômodos. A mobília recebe um grande papel como apoio a diversos usos que se instalam ao seu redor, garantindo que eles aconteçam sem obstáculos e assegurando uma circulação livre.
“Como o projeto previa a integração de dois ambientes em um só, a primeira função da ilha é organizar o fluxo de circulação e ocupação desse novo grande espaço único.
Dispusemos alguns usos nela que reiteram esse papel: o fogão, com acesso facilitado à pia principal; uma grande superfície de apoio, que ajuda na preparação das refeições e na hora de descarregar as compras na geladeira; um microondas; e uma pia menor serve de suporte à mesa de refeições para lavar as mãos, frutas, coisas menores”, explica os arquitetos e sócios do escritório.
O revestimento neutro em parte das paredes dá um toque extra sem precisar utilizar cores fortes. No balcão, onde se encontra a pia, uma luminária preta oferece flexibilidade para as tarefas diárias, podendo ser manuseada para maior claridade em certas áreas e escondida na parede para não atrapalhar a movimentação diária.