Ardósia reveste o piso da garagem e do térreo da casa
Há quem duvide de que a tradicional ardósia possa brilhar em trabalhos refinados. Aarquiteta Diana Radomysler nunca entrou nessa onda
Há quem duvide de que a tradicional ardósia possa brilhar em trabalhos refinados. A arquiteta Diana Radomysler nunca entrou nessa onda. Neste projeto em São Paulo, a profissional extraiu o melhor dessa pedra tão comum ao encomendá-la em filetes de 5 cm de largura e comprimentos variados para cobrir área externa, sala e cozinha. “Queria um piso frio e fácil de manter, que se derramasse até a entrada dos carros. Esta foi uma opção elegante e econômica”, fala Diana. Veja, abaixo, as principais características da rocha.
– Composição: abundante no Brasil, a ardósia, de origem sedimentar, possui grânulos muito finos. A espessura mínima desses componentes contribui para a formação de placas lisas e uniformes, simples de cortar e capazes de atingir grandes tamanhos.
– Cores: a presença de elementos como mica-branca, quartzo, grafita e carbono, entre outros, determina a tonalidade de cada tipo. Sua versão mais conhecida é a verde, mas há as opções cinza (foto), grafite, negra, vinho, ferrugem e multicor.
– Uso e instalação: bastante versátil, ela vai bem em pisos, paredes e bancadas, tanto dentro quanto fora de casa. “Deve-se utilizar cimento colante do tipo AC III, o qual garante sua boa fixação”, conta o engenheiro José Maria Neves, da JMM Neves Pisos & revestimentos, que cuidou deste projeto ao lado da construtora Pentágono.
– Manutenção: para proteger a superfície contra a umidade, aplicou-se nesta obra uma resina impermeabilizante de média duração – ela garante, pelo menos, três anos sem preocupação. No dia a dia, a limpeza pede só pano úmido. Se preciso, invista num limpa-pedras, vendido em lojas de piscinas.
– Quanto custa? O preço médio do m² da ardósia cinza em filetes é R$ 150, valor cerca de 15% mais caro do que o cobrado pelo produto nos formatos quadrado ou retangular, mais comuns.